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segunda-feira, 13 de junho de 2011

Desfrute da Boa Viagem

Praia da Boa Viagem vista do calçadão
   
    Calma Leitor, não estou desejando que você tenha uma boa viagem pelo Brasil ou fora dele, mas se esse for o seu caso, tudo bem siga em frente e tenha uma tranqüila viagem. No entanto, a Boa Viagem que estou lhe dizendo é essa aí da foto,  bem aqui em Niterói mesmo.  Falo da praia da Boa Viagem, localizada no Bairro da Boa Viagem.  Muitas pessoas desconhecem essa pequena e bela Praia da Boa Viagem que fica escondidinha fora da rota do transito corrido da cidade. Mas, possivelmente você já a tenha visto como fundo do Cartão Postal de Niterói, O Museu de Arte Contemporânea (MAC). A praia é mais freqüentada por moradores e pessoas que descobriram e se encantaram com a tranqüilidade do mar e o belo visual.
    O Bom da praia é que na maioria das vezes está sempre mais limpa que as demais praias próximas como a das Flechas e de Icaraí.
Ponte que liga a Ilha (Igreja no superior da foto)
   A praia da boa viagem tem um cenário lindo que também possui história. Logo na chegada vemos uma pequena ponte dividindo as duas pequenas partes de areia da praia. Essa ponte liga a Ilha da Boa Viagem, onde foi fundada a histórica Igreja de Nossa Senhora da Boa Viagem, a mando do devoto Diogo carvalho de Fontoura, no ano de 1650. A partir do nome da Igreja é que se deu origem o nome da praia, bairro e ilha de Boa viagem.

    A ilha que também já serviu como forte de guerra, hoje é tombada pelo Instituto do Patrimonio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN) e usada pela Federação Brasileira dos Escoteiros do Mar, que também é uma das responsáveis pela guarda e proteção da ilha.
    Pra quem curte história e uma boa praia, a opção é ir pessoalmente descobrir essa beleza e história admirável da Boa Viagem. A sugestão que fica pra você que deseja conhecer o local, é que se programe para ir ao último domingo do mês, dia que a ilha é aberta para visitação. Além disso, poderá fazer um tour completo indo também visitar o MAC e ver suas histórias e exposições.
    Os ônibus que passam pelo Local são o 47ª e o 47b. Tenha, em todos os sentidos, uma “Boa Viagem”.

sábado, 11 de junho de 2011

Do Pacato ao Caos


Charitas, um dia antes da libertação dos Bombeiros

   Nos últimos dias o bairro de Charitas, de característica tranqüila deixou a sua personalidade de lado. Após os bombeiros serem presos pelo ato de protesto no Rio e transferidos para Charitas, o bairro se tornou palco de câmeras das principais emissoras de TV do País. Na noite passada (10/06), era aguardada a libertação dos bombeiros presos. Um tumulto de curiosos, jornalistas, repórteres e parentes estava presente para comemorar a libertação. No entanto, isso só foi acontecer na manhã do dia seguinte (sábado). Enquanto isso, a mesma cena se repetia com o caos no transito logo pela manhazinha, uma situação incomum para o bairro.
   Agora que o “evento” acabou o normal seria que tudo voltasse ao normal e o bairro continuasse com a sua tranqüilidade. Nada disso, o fato de o centro da mídia sair de Charitas, não traz a tranqüilidade . Isso por que nos últimos anos com a instalação das Barcas Catamarãs no local, (fato que beneficiou quem trabalha no Rio) o trânsito no bairro se tornou um caos.
Desde o início da Avenida Carlos Ermelindo Marins, em Charitas, vê se a fileira de carros estacionados que ultrapassa a estação das barcas seguindo até próximo ao Clube Naval, há cerca de 300 metros dos catamarãs. Nos horários de pico, pela manha e no fim da tarde, a situação fica ainda mais complicada, forma-se uma fila dupla de carros para descer passageiros e o transito fica praticamente paralisado.
Após a instalação das Barcas o transito ficou ruim em Charitas
   Esse reflexo das barcas mudou definitivamente o cenário do bairro. Ate as linhas de Ônibus que vão para o Rio, da companhia 1001, ajudam a piorar a situação. Os ônibus ficam estacionados no acostamento do trecho de mão dupla da única via que acessa Jurujuba durante o dia. Com isso, carros, ônibus e caminhões têm que ficar aguardando a vez para seguir em frente, no espaço reduzido da via devido à ocupação dos ônibus da empresa.
   É correto afirmar que houve uma melhoria e progresso para as pessoas que trabalham no Rio e utilizam o sistema das Barcas. Mas, quanto ao trânsito no local, não houve planejamento ou organização suficiente para adequar a demanda.
   Nessa história, o bairro muda suas características forçadamente e se vê “engolido” pela metrópole, que já não sabe mais para onde dar vazão ao crescimento capitalista desordenado.



quarta-feira, 8 de junho de 2011

Costão de Itacoatiara: Uma subida que vale a pena




Vista do Costão para a praia de Itacoatiara

    Pra quem curte esportes radicais, atividade física de auto desempenho, paisagem e natureza o desafio perfeito é a subida do Costão de Itacoatiara. Localizado na região oceânica de Niterói, mais precisamente, no bairro de Itacoatiara, o Costão possui uma subida de 217 metros, que é feita pelo Parque Estadual da Serra da Tiririca (área de proteção ambiental), do lado do clube dos engenheiros.
    Quase a metade da subida é feita por uma trilha cercada por grandes vegetações e árvores, o restante e mais delicado percurso é feita pela pedra que, também pode cansar um pouquinho para quem não exerce atividades físicas freqüentes. No meio do caminho é comum ver diversos caramujos africanos, por isso é necessário olhar bem por onde anda e respeitar o habitat natural desses e de outros animais da floresta.

    O local é freqüentado por muitos turistas que vem de diversas regiões do país e do mundo, e que geralmente estão de temporada próxima ao local, além de pessoas que moram na cidade e adjacências.
    Além da escalada o visual lá de cima é bastante gratificante pra quem consegue esse feito. De lá se consegue ver o oceano fugindo de vista, além de toda a extensão da praia de Itacoatiara, e ainda parte do visual da praia de Piratininga e algumas partes da cidade.
Bombeiros dando instruções a alunos de Guardião de Piscinas
O Grupamento marítimo de Itaipu (4ºGMAR), em todo curso de Socorristas em Piscinas que realiza leva os alunos para escalarem o costão e para passar a instrução pra eles lá de cima sobre os perigos do mar como valas e correntezas, além do ensinamento dos procedimentos de primeiros socorros em afogados no mar e na piscina.
Para os que se interessarem em descobrir a beleza do local e colocar o corpo para praticar exercícios recomenda-se obviamente que se leve uma câmera fotográfica para desfrutar e recordar da bela paisagem do local. Além também de lembrar-se de ir de sapatos apropriados para a subida e de beber bastante líquido levando sempre uma garrafa d’água para a reposição de líquidos no meio do caminho. Ou se quiser, atrás do posto dos fiscais de proteção ambiental, logo no início do percurso há uma bica de água de nascente para matar a sede.
Para quem não sabe como chegar ao local, o ônibus que deixa mais próximos de Itacoatiara é o 38 (Itaipu).


quinta-feira, 2 de junho de 2011

Ressaca: Alegria dos surfistas e estragos

   Este final de semana foi marcado pelas fortes ondas que invadiram a costa do Rio de Janeiro.  A ressaca que, por aqui geralmente ocorre uma vez no ano, consiste na formação de ondas bem grandes que avançam sobre a orla da praia. O fenômeno se dá através de fortes ventos e tempestades em alto mar que chegam até a costa marítima junto com as frentes frias.
   Em Niterói, esse ano, o fenômeno foi além da alegria dos surfistas, provocando estragos principalmente na praia das flechas, em Icaraí, onde grande parte do calçadão foi destruída pela força das ondas, que chegou a invadir a rua e garagens de prédios próximos a praia. Até em praias de águas tranquilas como dos bairros de São Francisco e Charitas era possível ver ondas que são incomuns à região. Em Itacoatiara,  a restinga da praia foi inundada pelas ondas.
   Em Icaraí era possível ver grande quantidade de areia e pedras sobre as ruas, trazidas pela força das ondas. Funcionários da prefeitura tiveram bastante trabalho para retirar a grande quantidade desse material do local.
   Apesar dos estragos, os surfistas agradeceram e curtiram ondas bastante longas que começavam a se formar em itapuca (local de Icaraí próximo as pedras onde os surfistas surfam) e terminavam na praia. Era grande a quantidade de surfistas concentrados no local onde formam as ondas.
   Essa é mais uma ressaca que sem dúvida mudou um pouco da paisagem das praias e ficou marcado entre surfistas, moradores de Niterói. Entretanto, é altamente recomendável que se mantenha distância do mar quando ocorrer à ressaca, principalmente aqueles que não têm muito experiência no meio aquático. E, isso vale também para aqueles que possuem alguma habilidade e até mesmo os surfistas. Segurança no mar nunca é demais. Afinal, já diz o ditado “Mar não tem cabelo”.