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sábado, 11 de junho de 2011

Do Pacato ao Caos


Charitas, um dia antes da libertação dos Bombeiros

   Nos últimos dias o bairro de Charitas, de característica tranqüila deixou a sua personalidade de lado. Após os bombeiros serem presos pelo ato de protesto no Rio e transferidos para Charitas, o bairro se tornou palco de câmeras das principais emissoras de TV do País. Na noite passada (10/06), era aguardada a libertação dos bombeiros presos. Um tumulto de curiosos, jornalistas, repórteres e parentes estava presente para comemorar a libertação. No entanto, isso só foi acontecer na manhã do dia seguinte (sábado). Enquanto isso, a mesma cena se repetia com o caos no transito logo pela manhazinha, uma situação incomum para o bairro.
   Agora que o “evento” acabou o normal seria que tudo voltasse ao normal e o bairro continuasse com a sua tranqüilidade. Nada disso, o fato de o centro da mídia sair de Charitas, não traz a tranqüilidade . Isso por que nos últimos anos com a instalação das Barcas Catamarãs no local, (fato que beneficiou quem trabalha no Rio) o trânsito no bairro se tornou um caos.
Desde o início da Avenida Carlos Ermelindo Marins, em Charitas, vê se a fileira de carros estacionados que ultrapassa a estação das barcas seguindo até próximo ao Clube Naval, há cerca de 300 metros dos catamarãs. Nos horários de pico, pela manha e no fim da tarde, a situação fica ainda mais complicada, forma-se uma fila dupla de carros para descer passageiros e o transito fica praticamente paralisado.
Após a instalação das Barcas o transito ficou ruim em Charitas
   Esse reflexo das barcas mudou definitivamente o cenário do bairro. Ate as linhas de Ônibus que vão para o Rio, da companhia 1001, ajudam a piorar a situação. Os ônibus ficam estacionados no acostamento do trecho de mão dupla da única via que acessa Jurujuba durante o dia. Com isso, carros, ônibus e caminhões têm que ficar aguardando a vez para seguir em frente, no espaço reduzido da via devido à ocupação dos ônibus da empresa.
   É correto afirmar que houve uma melhoria e progresso para as pessoas que trabalham no Rio e utilizam o sistema das Barcas. Mas, quanto ao trânsito no local, não houve planejamento ou organização suficiente para adequar a demanda.
   Nessa história, o bairro muda suas características forçadamente e se vê “engolido” pela metrópole, que já não sabe mais para onde dar vazão ao crescimento capitalista desordenado.



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